DIETA E CICATRIZAÇÃO
Dieta da cicatrização: 10 alimentos que ajudam ou atrapalham a recuperação plena da pele.
Não é só a destreza do cirurgião que define a aparência de uma cicatriz. As escolhas alimentares fazem toda a diferença na reconstrução do tecido.
– Estes alimentos devem aparecer no cardápio antes de uma cirurgia e durante a recuperação da pele:
Fontes de vitamina C
Presente em frutas (laranja, pêssego e acerola são bons exemplos), o nutriente é essencial para a formação adequada do colágeno, proteína que regenera o tecido.
Castanhas, nozes e afins
Além de contarem com gorduras benéficas, com poder anti-inflamatório, elas são boas fontes de zinco, um mineral que garante o equilíbrio entre produção e degradação de colágeno.
Peixes e carnes magras
Os cortes magros de carne vermelha dão incentivo especial para a formação do colágeno. Já os pescados fornecem ômega-3, gordura que barra inflamações.
Vegetais arroxeados
A cor indica a oferta de antocianina, um dos antioxidantes mais efetivos para a pele. (Cereja, beterraba e berinjela estão cheias dela)
– Veja a seguir os itens que devem ficar longe da mesa de quem passou ou vai passar por uma cirurgia:
Camarão
O crustáceo tem concentrações elevadas de quitosana, uma molécula que favorece a inflamação da pele.
Industrializados
Salgadinhos, sorvetes, biscoitos e congelados são alguns dos alimentos que figuram na lista de contraindicados a quem tem encontro marcado com o bisturi. É que, além de patrocinarem inflamações, eles são abastecidos de sódio, mineral que promove inchaço, outro fator que atrapalha a cicatrização.
Carne de porco
Ela também inflama a cútis, o que pode elevar além da conta a produção de colágeno e gerar uma supercicatrização (queloide).
Soja
As isoflavonas da leguminosa estimulam a liberação de substâncias do corpo que rendem mais a inflamação na ferida.
Pimenta
Ela tem capsaicina, substância que é ótima para as artérias, mas um tanto quanto agressiva para a pele. Melhor aposentar por um tempo.
Abacate
“Ele tem substâncias que diminuem a ação da colagenase, uma enzima que destrói o colágeno”, justifica Hochman. Parece contraditório, não? Mas é que isso afeta o equilíbrio perfeito entre a fabricação e a quebra dessa proteína, o que pode servir de estopim para o surgimento do tal queloide, aquela cicatriz que passou da conta.